quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AS MISÉRICORDIAS DO SENHOR



As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.

Lamentações 3:22 e 23


Chegamos a mais um fim de ano, isso é bom porque as misericórdias do Senhor nos alcançou todo esse ano, muitas coisas vivemos, momentos bons e ruins, mais o Senhor tem nos dado graça para resistirmos as todas as dificuldades, e nem percebemos que tantos livramentos que Deus tem nos dado, não só a nós como também a nossa família.
Viver uma vida de gratidão ao nosso Deus por tudo, é também agradecer mesmo quando não alcançamos uma benção material ou espiritual(uma cura ou libertação) o nosso Deus sabe o tempo certo para nos abençoar, conheço tantos irmãs que eram crentes fervorosos viviam pedindo almejando a Deus bênçãos e quando receberam se afastaram da igreja, isso me faz lembrar um louvor é assim...

“Do que adianta ter as riquezas desse mundo ou ser honrado por todos se eu não estiver perto de Ti, te ouvir, te conhecer é a maior riqueza que um homem pode ter , Senhor. “
(Trazendo a Arca)

Obedecer ao Senhor também é agradá-lo, é a nossa forma de retribuir, a sua boa, perfeita e agradável vontade, sei que não sou perfeito, sou cheio de erros, mas precisamos buscar no Pai a perfeição, ser santo como ele é (“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”. 1 Pe 1:15 ), buscar as coisas que Ele quer que busque-mos, vivendo os propósitos dele pra nós. Agradar ao Senhor é também perdoar e pedir perdão, quando magoamos um irmão ou familiar, e também quando somos magoados, como cristãos temos que aprender a perdoar, como vamos ser missionários, pastores e levitas se não parecemos com Jesus, Ele nos disse pra amar meu próximo como a mim mesmo, como vou amar as pessoas perdidas que precisam de Jesus, se não conseguimos nem amar os irmãos que estão na igreja?
É necessário que haja em nós uma mudança de hábito, precisamos voltar a ser como crianças, amigos sinceros, irmãos de verdade no amor de Cristo, sei que já vivemos os últimos dias da igreja de Jesus aqui na terra, então vamos perdoar e pedir perdão, pois foi assim que nosso pai nos ensinou.

“ Te agradeço por me libertar, e salvar por ter morrido em meu lugar, te agradeço, Jesus te agradeço, te agradeço... “
(Diante do trono)

"Obrigado Senhor porque até aqui a tua graça nos alcançou, tu és nossa razão de viver, Senhor eu te pesso nos ajuda a viver aqui na terra olhando só para Ti, fazendo somente a tua vontade até o dia da tua vinda, para não nos perder-mos nesse mundo mal, nos ensina a ser sal e luz, seguir só a Ti,obrigado Senhor"
(ED)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Amigos!


Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

Vinícius de Moraes